Prevenção de Trauma

O trauma é considerado um grande problema de saúde pública mundial, milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas por trauma negativamente e as lesões causadas por ele, além de ser uma das principais causas de morte em todas as faixas etárias, destacando-se entre os jovens adultos, adolescentes e crianças.
O ramo de atendimento pré-hospitalar atrai vários profissionais da área de saúde para o campo da urgência e emergência médica. Os trabalhadores dessa área são treinados para socorrerem e cuidarem de vítimas de acidentes e incidentes, contudo o método mais eficaz de se evitar o trauma e impedir que aconteça desta forma a PREVENÇÃO tem papel crucial. 
As ações preventivas estão presentes na área da saúde em todas as atenções, da primária a quaternária com o objetivo de reduzir casos de doenças e eventos. Parte-se do pressuposto que o ideal é prevenir um trauma antes que ele ocorra, eliminando a necessidade de tratá-lo depois de ocorrer, diminuindo gastos, recursos, danos emocionais entres outros. 
Os investimentos na prevenção podem ser considerados de curto a longo prazo, os esforços são voltados especificamente para cada grupo de risco, visando estratégias e ações que correspondem ao público para que funcionem da forma desejada. 
O conceito básico de programas como esse é provocar uma mudança no “conhecimento, postura e comportamento”. As estratégias de prevenção podem ser organizadas a partir do tipo de trauma e pelas fases temporais (Matriz de Haddon). As intervenções de pré-evento são tidas como primárias quando é tudo que acontece antes do evento ou o que origina o evento, como por exemplo o uso de cinto de segurança, se ingerir bebida alcoólica não dirigir, respeitar sinalização de trânsito, não utilizar celular ao conduzir veículos automotores. As intervenções pós-evento são capazes de aumentar a probabilidade de sobrevivência daqueles que se feriram.
As implementações de estratégias são conhecidas como os três “Es” da prevenção de trauma – Educação, Execução e Engenharia. Educação – Capaz de transmitir informações; Execução – Utilização de lei para “obrigar” a adesão a estratégias simples; Engenharia – Por meio de produtos ou alterações ambientais. 
       A saúde pública tem a união na base comunitária para combater uma doença ou em evento em etapas: Vigilância; Identificação de fatores de risco; Avaliação de intervenção e Implementação.



Referências:
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 8. ed. Burlington: Jones & Bartlett Learning, c2017.

Autor:
Isadora Caldeira Belini
Enfermeira graduada na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora no ano de 2016. Licenciada em Enfermagem na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora em agosto de 2017. Mestranda em Enfermagem no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva em andamento pela Instituição de Ensino Superior Faculdade de Nanuque. Especialização em Enfermagem em Urgência e Emergência em andamento pela Instituição de Ensino Superior Faculdade de Nanuque. Instrutora do Grupo de Operações e Treinamento Tático. 

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