A Ciência, Arte e Ética do Atendimento Pré-Hospitalar
A ciência e a medicina vivem em constante evolução. A
medicina cada vez mais se torna ciência e menos arte. A ciência do Atendimento
Pré-hospitalar (APH) envolve conhecimentos acerca da anatomia, fisiologia,
farmacologia entre outros conhecimentos que, quando aplicados ajudam a
determinar decisões corretas no que diz respeito ao tratamento da vítima.
A tecnologia ajuda na medicina em termos
técnicos/científicos, laboratoriais e equipamentos, como por exemplo os
diagnósticos por imagem, graças a uma tomografia computadorizada capaz de
diagnosticar corretamente um trauma. Porém para se utilizar a tecnologia é
necessário ter um profissional qualificado para manusear e identificar quais os
recursos são importantes e indispensáveis no momento, com isso o conhecimento é
um aliado.
Os princípios do atendimento médico têm o intuito de
assegurar cuidados de saúde de qualidade, otimizar a sobrevida e o prognostico
do paciente. No PHTLS temos os princípios e as prioridades a serem seguidas que
diferem a cada situação e a cada doente. Vemos a diferença no quadro a seguir:
Em cada situação os fatores envolvidos nas cenas interferem
e determinam no atendimento prestado. A condição do doente é um componente
importante nas decisões a serem tomadas. O conhecimento do socorrista e o
equipamento disponível são capazes de interferir no andamento do atendimento.
Um bom profissional deve saber quando e como aplicar o protocolo sabendo
utilizar os recursos.
O pensamento crítico é fundamental para estabelecer as
prioridades e implementar os princípios em pouco tempo, o que é uma habilidade
e é aprimorado de acordo com a experiência, tornando-se flexível aberto e
cético. O plano de tratamento inicial deve ser refletido de maneira crítica
seguindo a conduta:
O plano de tratamento do doente é planejado independente de
quem seja o socorrista e quem seja o socorrido. O profissional da saúde deve
sempre se preparar para o pior e pensar no pior. O campo de emergência exige
rapidez e confiança na capacidade de conhecimento. O pensamento critico é o
reconhecimento de que a sequencia padrão de prioridade ABCDE e deve ser
praticado em cada etapa do atendimento.
Os princípios éticos contam com a autonomia, a não
maleficência, a beneficência e justiça que se refere ao principialismo –
equilíbrio, custos e benefícios – fazer o melhor para o paciente.
A privacidade e a confidencialidade é algo que devemos nos
preocupar quando lidamos com o lado mais frágil do ser humano quando doentes.
Falar a verdade se inclui numa relação confiável entre profissional e doentes.
Referências:
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. PHTLS:
atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 8. ed. Burlington: Jones &
Bartlett Learning, c2017.
Autor:
Isadora Caldeira Belini
Enfermeira graduada na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal
de Juiz de Fora no ano de 2016. Licenciada em Enfermagem na Faculdade de
Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora em agosto de 2017. Mestranda
em Enfermagem no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Faculdade de
Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Especialização em
Enfermagem em Terapia Intensiva em andamento pela Instituição de Ensino
Superior Faculdade de Nanuque. Especialização em Enfermagem em Urgência e
Emergência em andamento pela Instituição de Ensino Superior Faculdade de
Nanuque. Instrutora do Grupo de Operações e Treinamento Tático.
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